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Cotia,13/05/2025

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Dólar sobe após oito quedas, mas fecha abril em baixa; Bolsa se mantém estável

Instabilidade nos mercados foi provocada por contração da economia dos EUA e queda na demanda chinesa

Agencia Brasil
Dólar sobe após oito quedas, mas fecha abril em baixa; Bolsa se mantém estável Agencia Brasil

Após oito quedas consecutivas, o dólar voltou a subir nesta quarta-feira (30), encerrando o dia vendido a R$ 5,677, com alta de 0,83% (R$ 0,046). Mesmo com a elevação, a moeda norte-americana fechou abril com queda acumulada de 0,5%, marcando um mês de intensa volatilidade no mercado cambial.

Nas primeiras horas do dia, a cotação chegou a cair para R$ 5,60, mas reverteu a tendência após a divulgação de que a economia dos Estados Unidos encolheu 0,3% no primeiro trimestre, sinalizando alerta de recessão global. A retração é atribuída à antecipação de importações por empresas norte-americanas, motivadas pelo tarifaço promovido pelo presidente Donald Trump, que começou a valer em abril.

No acumulado de 2025, o dólar já registra queda de 8,15%, apesar das pressões externas.

Na bolsa de valores, o dia também foi marcado pela instabilidade. O Ibovespa, principal índice da B3, chegou a cair 0,83% no fim da manhã, mas reagiu no fim da tarde acompanhando o desempenho positivo das bolsas nos EUA. O índice encerrou o dia praticamente estável, com leve queda de 0,02%, aos 135.067 pontos.

Mesmo com a oscilação desta quarta-feira, o Ibovespa acumula alta de 3,69% em abril e 12,29% em 2025, aproximando-se da máxima histórica de 137,3 mil pontos, registrada em agosto do ano passado.

A alta do dólar foi mais sentida nos países emergentes, como o Brasil, devido à queda nos preços das commodities, provocada por dados fracos da indústria chinesa em abril. A desaceleração está relacionada à redução da demanda internacional, causada pela imposição de tarifas de até 145% pelos Estados Unidos sobre produtos chineses.







Esse cenário afeta negativamente os países exportadores de minérios e produtos agrícolas, como o Brasil e outras nações latino-americanas, pressionando ainda mais o mercado financeiro.




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